O fotojornalista Steve McCurry, que tem um portfólio invejável de tão belo, clicou esta antiga cidade, cercada por um muro de 10 quilômetros. Entre becos e labirintos, não há veículos circulando, apenas pessoas com suas mercadorias e, vez ou outra, algumas vacas. A coloração, com variados tons azulados, tem diversas teorias sobre sua origem, de acordo com os próprios moradores. Entre elas, a de que as cores indicavam a casta sacerdotal superior dos Brâmanes, relacionada ao hinduísmo, que tinham custódia de lugares sagrados. Outros alegam que os edifícios eram pintados de branco, antes da descoberta de que o elemento sulfato de sódio, adicionado a lavagem de cal, se tornava azul. A ação ainda deteriorava os ninhos de cupins, o que era uma vantagem.
Evidentemente, a cor pegou em variedade de azul, entre royal e marinho, trazendo contraste ao deserto alaranjado. O lugar mágico abriga mais de 900 mil pessoas em meio a imensidão azulada de casas e comércios.
Confira as imagens deste mundo paralelo e deixe-se encantar:
fonte nomadesdigitais